Templos egipcios
Com a expansão do poder do clero, o templo passou a ser a forma arquitetônica dominante; neles, fileiras de esfinges ladeavam a estrada sagrada. As colunas eram coloridas, ostentando motivos da natureza vegetal. O capitel, perfeitamente geométrico, tinha os ornatos na base e no alto da coluna estilizando a flor de lótus (uma das características mais marcantes da arquitetura e decoração egípcias).
As esculturas dos templos, geralmente em forma de baixos relevos representavam tanto as cenas diárias quanto as vitórias dos faraós, ou ainda paisagens simplificadas. Nunca há perspectivas: nas figuras, olhos e ombros aparecem de frente, embora o resto do corpo de perfil; o faraó é sempre muito mais alto que o sacerdote ou militar, o cortesão, o servo, o inimigo derrotado. Mas é menor do que o deus que personificava na terra, segundo os egípcios.
A pintura complementava a escultura ou decorava as grandes superfícies dos edifícios. Não se utilizava gradação, mistura de tonalidades, nem claro-escuro. As cores mais comuns eram cinza, azul e preto. No teto azul dos templos, as estrelas estão representadas por pequenos pontos luminosos.
No Egito antigo, os templos eram a arquitetura mais comum. Eles possuíam uma decoração que era inspirada na paisagem egípcia. Papiros, flores de lótus e palmeiras eram algumas das principais decorações dos templos egípcios. A entrada dos templos, geralmente era feita por caminhos que continham esfinges de ambos os lados. Eles eram enormes e estavam sustentados por colunas.
Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel (extremidade superior de uma coluna, de um pilar ou de uma pilastra, cuja função mecânica é transmitir os esforços para o fuste , é a parte da coluna entre o capitel e a base): Palmiforme – flores de palmeira; Papiriforme – flores de papiro; Lotiforme – flor de lótus.
Os templos apresentam forma tripartida: pátio colunado, salas hipostilas e santuários. Podem ser aparentes,