Tema transversal - orientação sexual
Ainda nos dias de hoje, é tão difícil falar sobre sexo e sexualidade, mesmo estando este tema estampado em programas de televisão, músicas, revistas e tantas outras maneiras, que fazem parte do dia a dia e da nossa realidade. As famílias não oferecem formação a seus filhos, deixando-os que aprendam tudo na escola, ou muitas vezes com pessoas de má intenção, tendo a possibilidade de aprenderem de maneira extremamente errada, causando nestes jovens preconceitos e tabus. Mesmo a sexualidade sendo um assunto proibido para diversos adultos, não podemos cobrar deles mais informações, porque a educação que eles receberam sobre sexualidade leva-os a não se sentirem a vontade para falar sobre o assunto. Alguns pais não falam sobre sexualidade por medo, por não considerarem assunto para crianças e por outras razões diversas, muitas vezes pela própria educação que tiveram. A confusão forma-se na cabeça das crianças, quando os pais escondem ou inventam algo sobre o sexo, muitas vezes evitando falar sobre o assunto, criando verdadeiros tabus. Meninos e meninas acabam procurando respostas para suas curiosidades, das diversas maneiras nem sempre corretas, através de revistas, filmes e conversas com determinados “amigos” não obtendo na maioria das vezes respostas corretas e objetivas.
A Orientação Sexual (OS), como tema transversal na escola, representa um grande desafio hoje! Isso porque o assunto é permeado por tabus e preconceitos, regido por valores culturais e de ordem pessoal que dificultam a naturalidade da conversa, tanto pela negação da sexualidade como por alguns métodos educativos que induzem a vergonha, a culpa e a ignorância. A OS se caracteriza por uma intervenção na educação sexual das pessoas. Nesse trabalho, a escola ocupa o papel de orientador dos professores, indiscriminadamente, assume a função de disseminador do conhecimento. Já o professor precisa identificar a cultura sexual e