Tema: psicologia escolar: escolas e espaços educativos

A educação muitas vezes é confundida com a palavra escola. Na escola se promove educação, mas não é a educação. A Educação está presente desde a concepção do homem, pois engloba o aprendizado da cultura, ética, entre outros além do conhecimento científico: este promovido prioritariamente na escola. A relação entre a escola e a educação é bem estreita, mas não indivisível. A Educação é, segundo o texto, uma coisa muito mais ampla e o ato de educar é algo sublime, a síntese do passado e do futuro, Vasques-Meneszes (1999, p. 43) citado em Marinho e Almeida (2005). A LDB diz da educação como processos formativos que se desenvolvem na família, convivência humana, instituições de ensino, enfim, em todos os campos de interação do ser humano. Não é uma função única da escola educar. Contudo as regras da escola ajudam na formação social do homem, segundo Frigotto (1984) citado no mesmo texto. A escola deve ter uma ampla visão do contexto social dos seus indivíduos para não cair em alienação já que a cultura e a vivência determinam tanto a forma de aprender como no desenvolvimento do próprio indivíduo, estabelecendo assim a tão sonhada igualdade de oportunidades e fazer valer tal conceito por meio da mediação ativa da inserção de valores e desenvolvimento de capacidades. Há também a necessidade de se pensar nas políticas públicas que encobrem o problema educacional com propostas que não coincidem com a realidade social. A escola é o espelho do pensamento político-social vigente. O objetivo da escola, não como instituição de ensino científico mas como educadora, é o de mediar a formação de indivíduos políticos capazes e fortes para enfrentar as adversidades como formadores de opinião e não como “massa de manobra”.
Segundo o texto “As teorias da educação e o problema da marginalidade” as teorias educacionais se dividem em dois grupos, sendo o primeiro o grupo das teorias não-críticas – estas que encaram a educação como autônoma, analisam-na por ela mesma – e as teorias