Tema: análise das condições sócio-econômicas dos participantes dos programas sociais de inclusão de idosos na prática de atividades físicas.
PROBLEMATIZAÇÃO: Renda e classe social implicam diretamente na saúde e na qualidade de vida.
INTRODUÇÃO Há algumas décadas atrás, a concepção de saúde estava vinculada simplesmente a ausência de doenças. Atualmente, alguns autores tratam saúde como algo que engloba uma gama mais ampla de fatores, tais como hábitos alimentares, renda, trabalho, lazer, condições ambientais, cultura, educação, habitação, transporte e acesso aos serviços de saúde (PALMA, ANO). Se formos utilizar um conceito com maior impacto, a Organização Mundial de Saúde define como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade” (Organização Mundial de Saúde, citado por Lewis, 1986, p.1100). Sabemos dos diversos benefícios que a atividade física proporciona a nossa saúde em seu aspecto físico, psicológico e social, prevenindo e combatendo doenças como diabetes, obesidade, osteoporose, entre outras. Apesar da clareza a respeito das vantagens da atividade física regular, pode-se questionar então porque não é considerado um hábito entre os indivíduos. Nesse sentido, Palma (2000) aponta que existem fortes evidências e pesquisas que comprovam que a renda e a classe social implicam diretamente na saúde e na qualidade de vida. Estudos mostram que alguns tipos de doenças, como por exemplo a hipertensão, o colesterol alto, diabetes e até mesmo o tabagismo estão associados com ocupação, baixos salários e níveis educacionais. Verificaram também que essas pessoas têm um baixo suporte emocional e pouca percepção da própria saúde. Até mesmo os índices de mortalidade são maiores nos trabalhadores menos qualificados do que naqueles com status maior, como exemplo gerentes e altos funcionários. Podemos verificar também que pessoas com um “status” sócio-econômico menor possuem menos tempo para a prática de