Teletransporte
A tecnologia parece muito bonita na ficção, mas a realidade, como sempre, é bem mais complicada. • Por Felipe Demartini • 19 de Janeiro de 2012 • [pic]13.994 visualizações
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Quem nunca se pegou pensando no quanto seria bom se o teletransporte realmente existisse? Quando se está atrasado em meio a um trânsito caótico e parado ou naqueles momentos em que sentimos saudades de alguém que está longe, uma tecnologia desse tipo viria bem a calhar. Afinal de contas, quem não gostaria de viajar muitos quilômetros em poucos segundos e chegar ao outro lado sem cansaço?
A ideia do teletransporte é um dos pilares fundamentais da saga “Jornada nas Estrelas”. Utilizada pelos exploradores intergalácticos do seriado para os mais diversos fins, a tecnologia gerou até mesmo um jargão clássico, o “Beam me up, Scotty”, proferido tantas vezes pelo Capitão Kirk.
Apesar de parecer uma ideia extremamente útil e maravilhosa, capaz de resolver os problemas de transporte e facilitar a vida da humanidade, a aplicação dela no mundo real é bem mais complexa. A ideia envolve ainda implicações tecnológicas, logísticas e, por que não, filosóficas.
Organismo não é tão simples quanto pensa
Vamos começar do princípio. O teletransporte não consiste apenas em transportar um corpo de um ponto a outro do espaço. Não se trata apenas de braços, pernas, cabeça e órgãos internos. Temos também milhares de microrganismos que não necessariamente fazem parte do nosso DNA, mas estão dentro do nosso corpo e auxiliam no funcionamento normal do organismo e em sua proteção. Ou não.
Estamos falando, por exemplo, da flora intestinal e outras bactérias que nos ajudam em nossa batalha diária por sobrevivência ou estão simplesmente repousando em nosso corpo. Além delas, outros milhões de microrganismos estão no ar a todo momento, flutuando calmamente por aí. Uma máquina de teletransporte, então, teria que lidar com