Telecom

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Desde os tempos mais remotos o homem sempre buscou meios para se comunicar, em longas e pequenas distâncias. Com a descoberta da eletricidade a comunicação foi facilitada e evolui de sinais de fumaça ou movimentos para o telégrafo. Em 1838, os ingleses Charles Wheatstone (1802-1875) e William Fothergill Cooke (1806-1879) criaram um sistema de telégrafo, este era um sistema caro e que funcionava por meio de impulsos elétricos.
A telegrafia se desenvolveu ao passo que Samuel Morse, em 1844, criou o Código Morse, um sistema binário de combinação de pontos (•) e traços (–), ele possibilitou sua difusão mundial, chegando ao Brasil em 11 de maio de 1852. Para desenvolver a telegrafia Thomas Edison dedicou-se às pesquisas e descobriu um meio, com o mesmo fio telegráfico, que transmitisse duas ou mais mensagens simultâneas, em sentido contrário. Desse modo o serviço de telecomunicações começaram a contribuir para a globalização. Durante este tempo Alexandre Von Graham Bell realizava pesquisas e desenvolveu sua primeira patente telefônica em 1876, aperfeiçoando a tecnologia da época para um aparelho que transmitisse a voz e outros sons.
Assim que foi inventado o telégrafo Morse, eram usados dois fios para enviar os sinais telegráficos, em seguida suprimiu-se um fio, reduzindo-se à metade os custos com as linhas telegráficas e por fim, outro invento que não necessitava de nenhuma linha física: o rádio fora colocado em operação. Em 1917 instala-se um aparelho de rádio em um avião, eliminando-se assim linhas físicas.
Com isso no início do século XX, começaram a surgir no Brasil empresas no ramo de telecomunicação, entre elas: Companhia Telefônica Brasileira (CTB) e a Companhia Radiográfica Brasileira (Radiobrás). O avanço chegou a tal ponto que em 1950 as ondas de rádio começam a ser transmitidas com imagens e a televisão chega ao Brasil. Sendo a primeira