embrio
Fase folicular
Durante esta fase, verifica-se o crescimento de alguns folículos primários, o desenvolvimento de vesículas e a transformação em folículos secundários, um dos quais será seleccionado para atingir a maturidade (folículo dominante). À medida que os folículos crescem, aumenta a secreção de estradiol pelas células da granulosa, atingindo a sua concentração máximo pelo dia 12 do ciclo, 2 dias antes da ovulação.
No final da fase luteínica do ciclo anterior, vamos encontrar as concentrações plasmáticas de FSH e LH nos seus níveis mais baixos. Um a dois dias antes da menstruação, a concentração de LH começa a subir, seguindo-se, mais tardiamente, a subida da concentração de LH. Os estrogénios (estradiol, produzido predominantemente pelo folículo dominante e estrona, produzida perifericamente, a partir de estradiol e androstenediona) aumentam gradualmente, estimulados pelas concentrações crescentes de FSH na metade inicial da fase folicular. Na segunda metade da fase folicular, a concentração de FSH cai moderadamente, enquanto a concentração de LH continua a subir lentamente.
Fase luteínica
Depois da ovulação, o folículo vazio é transformado pela LH numa nova estrutura - o corpo amarelo (corpus luteum), ocorrendo, simultaneamente, uma transformação funcional - enquanto os folículos produzem estradiol, o corpo amarelo produz estradiol e progesterona (17-hidroxiprogesterona).
As altas concentrações de progesterona exercem, em conjunto com o estradiol, feedback negativo sobre a secreção de LH e FSH. O corpo amarelo produz, ainda, inibina A, que exerce a mesma função. A supressão da secreção de FSH retarda o desenvolvimento de novos folículos, impossibilitando novas ovulações nos dias seguintes do ciclo.
A perda do suporte gonadotrófico e a secreção, pelo útero, de uma hormona designada por luteolisina (provavelmente PGF2α) levam à involução e atrésia do