Embrio
desigualdade no acesso aos serviços de saúde;
multiplicidade e descoordenação entre as instituições atuantes no setor;
desorganização dos recursos empregados nas ações de saúde, curativas e preventivas;
baixa resolutividade e produtividade dos recursos existentes e falta de integralidade da atenção;
escassez de recursos financeiros;
gestão centralizada e pouco participativa.
Foi diante desses problemas e de um cenário marcado pela abertura política, após o regime ditatorial, que os atores políticos da reforma sanitária tiveram acesso ao aparelho do Estado (Ministério da Saúde e Previdência Social). Esse cenário propiciou toda a reestruturação polí- tico-institucional que culminou com a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para refletir
Afinal, o que é para você o Sistema único de Saúde?
Procure refletir sobre os principais marcos da reforma sanitária que orientaram a constituição de um sistema único de saúde e os interesses em jogo na arena de disputas.
O marco da reforma do sistema de saúde brasileiro foi a 8a Con- ferência Nacional de Saúde, cujo lema era “Saúde, Direito de Todos, Dever do Estado”. As conferências de saúde foram ins- tituídas pela Lei n. 378, de 13 de janeiro de 1937, e tinham como principal objetivo propiciar a arti- culação do governo federal com os governos estaduais, dotando-o de informações para a formulação de políticas, para a concessão de subvenções e auxílios financeiros (noronHa, lima; macHado, 2008). observar que naquela conjuntura foram muitos os proble- mas que deram origem à reformulação do sistema de saúde brasileiro. Dentre eles destacamos:
desigualdade no acesso aos serviços de saúde;
multiplicidade e descoordenação entre as instituições atuantes no setor;
desorganização dos recursos empregados nas ações de saúde, curativas e preventivas;