tecnopolos
A densidade ou os grandes nós das redes informacionais e de transportes geralmente se concentram em grandes cidades, conhecidas como cidades mundiais ou globais, as quais se constituem em centros do poder político e econômico mundial por sediarem a maioria das empresas multinacionais, por atraírem maiores fluxos de investimentos, apresentarem maior variedade de serviços e moderna infraestrutura.
Essas redes também estão mais centralizadas em cidades que desenvolvem, por meio de estudo e pesquisa científica, as tecnologias de ponta, principalmente nos ramos da biotecnologia, da aeroespacial e da informação, como chips para computadores, equipamentos e sistemas de informática, robótica e telecomunicação. Os centros industriais que se destacam nesses setores são chamados de tecnopólos e neles são aplicadas boas quantias de investimentos no desenvolvimento de novas tecnologias e em obras de infraestrutura.
Os tecnopólos se desenvolvem, na maioria das vezes, em pequenas e médias cidades onde existem boas universidades que suprem o mercado de trabalho com mão-de-obra qualificada e dão suporte ao desenvolvimento de pesquisas científicas por meio de seus laboratórios e cientistas.
Principais tecnopólos: Vale do Silício (Parque Tecnológico de Stanford, no estado da Califórnia, ao sul de São Francisco, que concentra a maior produção e o maior investimento mundial na indústria da informática); Tsukuba e Kansai (Japão); Taedok (Coréia do Sul); Paris (França); Munique (Alemanha); Cambridge (Reino Unido); Bangalore (Índia); Campinas e São José dos Campos (Brasil).
No Brasil, os tecnopólos também estão diretamente ligados a processos de planejamento envolvendo governo, universidades e empresas, com destaque especial para os incentivos do estado em prol do desenvolvimento tecnológico. Por isso, os poucos tecnopolos do país estão intimamente ligados a grandes universidades públicas ou a centros de pesquisa ligados ao governo.
Alguns dos mais importantes tecnopólos