TECNOLOGIAS PARA O APROVEITAMENTO INTEGRAL DE PEIXES
Macapá - Outubro 2011
TECNOLOGIAS PARA O APROVEITAMENTO INTEGRAL DE
PEIXES
Rose Meire Vidotti*
*APTA Regional Pólo Centro Norte – UPD de São José do Rio Preto
Rodovia Washington Luiz Km 445, CP: 1013 CEP: 12025-970
São José do Rio Preto – SP Telefone: (17) 3233 1500
Email: rosevi@pesca.sp.gov.br
*Zootecnista e Mestre em Zootecnia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias UNESP de Jaboticabal. Doutora em Aquicultura pelo Centro de Aquicultura da UNESP. Pós-doutorado pelo Programa Jovem Pesquisador da FAPESP. Atualmente é Pesquisadora Cientifica V da
Agencia Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de
São José do Rio Preto, SP. Professora credenciada junto ao Programa de Pós-graduação em
Aquicultura e orientadora dos cursos de mestrado e doutorado. Atua na linha de pesquisa em tecnologias para o aproveitamento de resíduos da cadeia aquícola desde 1997.
1. Introdução
O aumento da produção de resíduos vem provocando impactos ambientais, porque a sua taxa de geração é bem maior que a taxa de degradação. Contudo, devido a implantação de leis ambientais mais severas, que valorizam o gerenciamento ambiental, tem havido uma conscientização gradual dos efeitos nocivos provocados pelo despejo continuo de resíduos sólidos e líquidos no meio ambiente (Fiori, et al 2008). Sendo assim, a utilização do resíduo do processamento de peixes para obtenção de novos produtos deve ser realizada de forma correta possibilitando um aumento da receita e contribuindo para preservação ambiental.
O rendimento de carcaça dos peixes varia em função de alguns fatores como: espécie, tamanho de abate, sexo, tipo de corte, época de abate, destreza do filetador, dentre outros. Os rendimentos são calculados em porcentagem em relação ao peso dos animais inteiros. Na Tabela
1 estão apresentados os rendimentos de carcaças de algumas espécies de peixes com diferentes
cortes.