Tecnologia
Desde os anos 80 e 90 do século passado que a revolução tecnológica alterou as relações de produção e de tralho com a robotização de muitas tarefas que eram executadas por trabalhadores e passaram a ser efectuadas por máquinas.
A new economy da era Clinton teve uma rápida ascensão e declínio não cumprindo as promessas de uma era de prosperidade e emprego para todos. Desde então para cá a robotização e informatização do trabalho não tem cessado.
Cientistas optimistas e outros bem intencionados e optimistas estão convencidos que as novas tecnologias destroem empregos mas criam novos postos de trabalho, uma meia verdade porque o número de novos empregos, mais qualificados, fica muito aquém dos empregos destruídos, gerando aumento do desemprego.
Em abono da sua tese citam o exemplo da primeira revolução industrial. A luta dos trabalhadores contra a destruição de empregos chegou ao ludismo (destruição das máquinas mas esquecem dois factores essenciais: naquela época época a população mundial era de 1,3 mil milhões, aproximadamente e hoje somos mais de 6 mil milhões; em segundo lugar a emigração de vagas sucessivas de emigrantes para os EUA foi a grande válvula de escape para a fome na Europa.
Hoje nada disso está ao nosso alcance e não é verdade que a ciência esteja sempre ao serviço do homem e do bem comum, pelo contrário serve variados interesses.
Na U.E. existem 23 milhões de desempregados e a maioria jamais regressará ao trabalho, são párias para o resto das suas vidas.
Os novos empregos que forem criados serão, maioritariamente, em empresas
de tecnologia avançada com reduzida mão de obra qualificada e jovem: o capitalismo é como os exércitos, só gosta de recrutar jovens.
O século XXI começa muito pior do que o século XX: um século perdido para