Resumo texto o economista
O desemprego não foi problema nas sociedades baseadas na caça e coleta, em sociedades tribais, o desempenho das atividades de subsistência requer relativamente pouco tempo, não proporciona status ou remuneração especial e não é encarado como uma esfera isolada da vida. O conceito de emprego surgiu no começo do século XIX para englobar o trabalho que precisava ser feito nas fábricas e burocracias das nações em fase de industrialização. A sociedade brasileira vive atualmente uma epidemia de desemprego, nos últimos anos é evidente a escassez de abertura de vagas e a diminuição do contingente empregado, a má distribuição de renda é um exemplo de anomalia social que contribui para o avanço do desemprego e concentração da riqueza. Para justificar o aparecimento do desemprego, pode-se recorrer a dois tipos de explicações: a) o funcionamento do mercado de trabalho e b) o nível da demanda agregada.
A primeira justificativa, geralmente conhecida como a visão clássica ou neoclássica, defende que o mercado de trabalho não é diferente de qualquer bem ou serviço, de forma que, se por diversas razões for estabelecido um salário excessivamente elevado, aparecerá certo número de trabalhadores que não encontrarão emprego. Do ponto de vista clássico ou monetarista, os salários são excessivamente elevados devido ao comportamento dos sindicatos e das autoridades econômicas que estabelecem medidas, tais como os salários mínimos.
A obra de Keynes é um dos raros exemplos em que se combinam a teoria econômica e a prática social. Escrita no momento em que o mundo passava por uma de suas mais graves, a aplicação de muitas de suas idéias permitiu ao mundo capitalista sair da depressão econômica.
Enquanto na economia clássica se considera que existe uma “mão invisível” regulando a economia de mercado através do equilíbrio automático entre a oferta e a procura, Keynes argumenta que nem sempre o aumento da poupança conduz à produção, já que a redução