Tecnologia
Produtos Químicos A melhoria das propriedades de um solo é provavelmente a mais antiga mas, do ponto de vista técnico, ainda a mais intrigante técnica entre todos os métodos construtivos comuns da engenharia civil. O método de estabilização abordado neste trabalho é o químico, que engloba a adição de cimento, cal, betume, entre outros produtos químicos no solo. A estabilização de solos com base nas reações químicas entre as partículas de solo, a água e os materiais adicionados constitui uma alteração permanente do solo natural, na medida em que este tipo de tratamento origina um novo material, com características diferentes e necessariamente mais aproximadas daquelas que se pretendem para a obra em causa. A necessidade de estabilizar um solo deve-se normalmente a um dos seguintes fatores: 1. fraca capacidade de carga ou elevada permeabilidade em solos de fundação que, devido à sua localização, são difíceis de tratar por outros métodos que não as injeções; 2. solos naturais pouco adequáveis à execução de fundações superficiais, especialmente estradas e aeroportos. O solo natural é um material complexo e variável, porém devido à sua abundância e baixo custo oferece grandes oportunidades de emprego na engenharia. Entretanto, é comum que o solo de uma localidade não preencha parcial ou totalmente as exigências do engenheiro construtor. Assim, torna-se necessário escolher entre: (a) aceitar o material tal como ele é e desenvolver o projeto de forma a contemplar as limitações que o solo impõe; (b) remover o material e substituí-lo por outro de melhor qualidade; ou (c) alterar as propriedades do solo existente de modo a criar um novo material capaz de adequar-se de melhor forma as exigências do projeto. Esta última possibilidade, a alteração das propriedades do solo para possibilitar a sua utilização como material de engenharia, é normalmente designada por ESTABILIZAÇÃO DE