Tecnologia e administração

É procedente afirmar que em toda a história da administração, independente das relevantes teorias aplicadas e dos campos analisados, jamais existiu integração total entre as telecomunicações, a informática e a gestão administrativa como na era do conhecimento que presenciamos, onde a informação é o pilar que sustenta as organizações modernas, pois, atualmente é impossível obter êxito no mercado globalizado e sem fronteiras, dominado por gigantes com produção em escala e terceirizada e ao mesmo tempo satisfazer clientes exigentes e divergentes em suas características sem recorrer ao auxílio de instrumentos e aparatos tecnológicos como computadores, impressoras, internet, celulares e principalmente sistemas gerenciais, que compõem a conhecida tecnologia da informação (TI), que se renova a cada dia, tornando os processos triviais simples e ágeis e menos onerosos, permitindo que a empresa esteja presente em diversos locais do país e do mundo, seja por aplicativos baixados em dispositivos móveis, seja por videoconferências realizadas distante de suas sedes, a tecnologia vem para integrar pessoas, rotinas e experiências.
Partindo desta premissa Lesca (apud Freitas et al., 1997, p.33) conceitua sistemas de informação:
“O sistema de informação da empresa é o conjunto interdependente formado pelas pessoas, das estruturas da organização, das tecnologias da informação, hardware e software, dos procedimentos e métodos que deveriam permitir a empresa dispor, no tempo desejado, das informações que necessita ou necessitará para seu funcionamento atual e para sua evolução”.

A abordagem contingencial (teoria da contingencia) defende que a sobrevivência das organizações depende diretamente de variáveis ambientais cujo habitat é seu cenário de atuação e que aspectos legais, políticos, econômicos, demográficos, ecológicos, culturais e tecnológicos exercem significativa influência no processo decisório adotado pelos executivos em seu cotidiano. Este derradeiro fator, o