Tecnologia para Deficiente Visual
O desenvolvimento tecnológico tem possibilitado às pessoas com história de deficiência a realização de algumas atividades da vida diária de forma mais independente e autônoma, seja com o uso de ferramentas padrão ou através da utilização de tecnologias assistivas.
Segundo Sabaté (2004), é uma luta constante que essas novas tecnologias não se convertam em uma nova barreira de comunicação para as pessoas cegas e deficientes visuais. Se, por exemplo, os novos expedidores de bilhetes de transporte, a televisão digital ou os novos sistemas informáticos não estiverem “desenhados para todos” ou não conseguirmos adaptá-los para nosso uso, podemos encontrar-nos num futuro em que tarefas que agora realizamos com independência e autonomia não poderão ser realizadas sozinhas no futuro.
A tecnologia computacional é fundamental para oferecer um ensino de qualidade e solucionar alguns problemas de acessibilidade por pessoas com história de deficiência visual. De acordo com Miranda (2002), a falta de material ampliado ou em relevo, de livros transcritos para o Braille, livros falados, suporte digital, insuficiência e precariedade de serviços especializados são enfatizados como fatores que dificultam ou comprometem a escolarização.
Verotti & Callegari (2009) consideram que as necessidades mais urgentes do grupo das pessoas com deficiência visual, além da sensibilização da sociedade, diz respeito à necessidade de que elas tenham acesso a recursos tecnológicos. Os estudantes com história de deficiência visual geralmente utilizam ferramentas e softwares específicos, ferramentas que são conhecidas como tecnologias assistivas.
Os usuários com baixa visão podem utilizar o software LentPro 1.4 gratuito desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ) que tem como função ampliar o tamanho da tela no decorrer do movimento do mouse. Os usuários cegos frequentemente usam softwares chamados leitores de tela, como o