Tecnologia nas escolas
Nelson Pretto
publicado no Jornal O Dia de Tersina/PI...
Está na ordem do dia a discussão a cerca da presença de computadores nas escolas e sobre a situação da Internet no Brasil. Todo mundo só fala na importância destas tecnologias e existem políticas públicas específicas para a introdução destas TIC, como carinhosamente chamamos as ditas Tecnologias da Informação e Comunicação. A conexão com a Internet virou a menina dos olhos de todos, professores, acadêmicos e políticos e até a Lei Geral das Telecomunicações de 1997 criou um fundo especial para viabilizar isso, o Fundo de Universalização dos Serviços da Telecomunicações (FUST), que até agora não pode ser usado por conta dos imbroglios jurídicos e políticos que estão envolvidos na questão. Anuncia-se tanto uma possibilidade de milionários negócios para as indústrias, como um forte e potencialmente significativo impacto nos sistemas escolares. Os dados são animadores por um lado. Percebe-se que, apesar de serem apenas 13 dos quase 168 milhões de brasileiros, aqueles que estão conectados, que está aumentando a conexão dos que estão em classes sociais menos favorecidas (C, D e E). Também, dizem os números médios, temos mais de 35% de escolas do ensino médio e 6,7% do ensino fundamental conectadas. Parece um quadro animador, se não estivéssemos falando em médias. Na hora que observamos o que de fato está acontecendo no interior de cada escola, vemos uma situação lamentável e que, de certa forma, dá a dimensão do equívoco das políticas públicas e do tamanho do desafio para este governo. Estamos trabalhando de forma intensa, em nossa vigilância permanente, para que estas políticas sejam modificadas urgentemente. Não resta a menor dúvida: ainda se investe muito pouco em conexão no país.
Começam a surgir os famigerados portais para dar apoio ao trabalho dos professores. Portais com materiais didáticos elaborados de forma centralizada, distribuídos