TECNOLOGIA INFORMAÇAO

Modulo 01

O Caso Burti
“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Assim se sentia Luiz Carlos Burti diante do impasse tecnológico. Por um lado, as soluções técnicas disponíveis eram demasiado caras. Por outro, “inventar” novas tecnologias era um bocado arriscado. E o montante a investir não era trivial. Enfim, se desse tudo certo, seria uma beleza... Mas, se algo falhasse, seria o desastre consumado...

Questão 1: Considerando os três aspectos da competitividade (diferenciação, liderança em custos e enfoque), o que você diria sobre o caso Burti? Qual era seu modelo de competitividade, antes e depois da implantação do TransBurti?
Os três aspectos estão nitidamente presentes neste caso. A Burti era claramente uma empresa que apostava na diferenciação (mesmo antes do TransBurti), de forma que o sistema veio apenas a enfatizar algo em que já havia uma longa competência acumulada, associada a uma forte imagem institucional. Na verdade, são bem mais comuns os ganhos de competitividade em que a inovação tecnológica vem apenas ampliar um diferencial previamente existente. Veja-se abaixo a situação após a implantação do novo sistema.
Diferenciação: a qualidade do trabalho é incomparável. Na medida em que o sistema permite a chamada “engenharia simultânea” entre o pessoal da gráfica (que executa o anúncio) e os publicitários da agência (que criam o anúncio), há um ganho indescritível em termos de flexibilidade, ou seja, pode-se fazer um sem número de experiências para escolha da melhor imagem, coloração mais adequada etc, e de qualidade (com os monitores de alta resolução, não há nenhuma dúvida quanto a qual será o resultado final). Isto tudo, somado, dá ao cliente, ou seja, a agência de publicidade, uma sensação incomparável de serviço exclusivo, não disponível em outras empresas gráficas.
Custo: a eliminação de provas (cromos), bem como a eliminação das viagens de motociclistas no leva e traz são ganhos substanciais. Além disso, a virtual eliminação do