Relatório sobre o Acidente Nuclear na Usina de Chernobyl
Na madrugada de 26 de abril de 1986, os operadores de plantão realizaram um experimento que buscava verificar o que aconteceria com as bombas de resfriamento se houvesse interrupção de energia, foi realizado no reator número 4 da usina de energia nuclear Chernobyl,. Para tal experimento, algumas normas de segurança deveriam ter sido seguidas; porém, não foi o que ocorreu e com o crescimento acelerado de energia ,o reator recebeu energia em quantidade maior do que suportava, causando uma grande explosão de 2000ºC de temperatura, uma chama de cores que alcançou mil metros de altura no céu da Ucrânia, o que impulsionou o incêndio do grafite existente que moderava os nêutrons no reator, assim liberando uma quantidade de material radioativo que contaminou quilômetros da região atmosférica. Os bombeiros foram chamados para controlar o incêndio e receberam altas doses de radiação muitas pessoas morreram na hora, outras morreram dias depois, e outras pessoas tiveram que ser evacuadas da região. Não se sabe ao certo a quantidade de pessoas mortas em conseqüência do acidente e nem a quantidade de radiação liberada. Durante os oito meses posteriores a explosão da central nuclear, 800.000 jovens soldados, mineiros, bombeiros e civis procedentes de todas as regiões da antiga União Soviética trabalharam sem descanso para tentar moderar os efeitos da radioatividade, construíram um sarcófago ao redor do reator 4 e finalmente preveniram o mundo de outra provável tragédia. Todos eles estavam sendo guiados pelo temor a uma perigosa e possível reação em cadeia derivada da explosão inicial. Apesar de todos esses esforços, estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação ainda sofrem uma série de enfermidades.