Tecnologia de informação no serviço social
Nas últimas décadas, tem sido cada vez mais intensa a repercussão das mudanças tecnológicas sobre o conjunto das manifestações de nossa socialidade. A cultura, a economia, a política não apenas a produção e o mundo do trabalho são afetados pelas rápidas mudanças tecnológicas. Os serviços sociais evidentemente não poderiam escapar dessa onda.
Estamos vivendo as mudanças que nossa sociedade tem experimentado e, muitas vezes, somos resistentes a elas. Nos meios de informação e comunicação, essas mudanças têm sido muito rápidas e difíceis de acompanhar. Quando falamos ou pensamos um pouco nas TICs, estamos falando em tecnologias, então logo imaginamos maquinas complicadas e aparelhos de ultima geração. Porem a tecnologia pode ser bem simples. Muitas fazem parte tão ativamente de nosso dia -a -dia que nem sequer nos damos mais conta delas, a não ser na sua ausência. Outras vezes, resistimos ao uso de novas tecnologias por falta de costumes ou de confiança. O que vemos, atualmente, é que as informações deixaram de estar limitado às escolas, ás Universidades, aos professores. Elas estão por todas as partes: nas televisões, nos rádios, nos jornais, nas revistas, nos telefones celulares e em outras Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), como o computador. No nosso dia a dia como essas tecnologias mudaram nossa forma de ver e perceber o mundo, a inclusão digital significa simplesmente a inclusão num mundo em construção do qual fazemos parte, e que veio como mundo irreversível. A apartheid social cada vez mais começa com a apartheid tecnológica. De forma positiva, a irreversibilidade das TICs como conquista humana é importante para o serviço social, uma vez que podemos imaginar refletir e tomar posição diante de tal situação, para trabalhar uma resposta. Há um novo re-encantamento, porque estamos numa fase de reorganização em todas as dimensões da sociedade, do econômico ao político; do educacional ao familiar.