Tecnologia de Defesa
A tecnologia de defesa é empregada no dia a dia, como no controle de tráfego aéreo
inovação
em pauta – Número 12
Tecnologias
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inovadoras se multiplicam inovação
Na última década, o Brasil tem assistido a uma retomada do investimento governamental em projetos de defesa. A projeção do País no exterior, fomentada principalmente pela estabilidade política, crescimento econômico e melhorias sociais, leva o Brasil a uma nova realidade estratégica. O desenvolvimento de novos produtos, com tecnologia de ponta e utilização dual – tanto militar como civil – vem ganhando fôlego. A FINEP já investiu cerca de R$ 1 bilhão em projetos que vão gerar uma gama de conhecimentos e de inovações que tendem a se multiplicar. “A defesa é um dos grandes vetores de inovação, que é o caminho para se atingir o patamar do mundo desenvolvido”, diz Sami Hassuani, presidente da Avibras, empresa que está desenvolvendo o primeiro Veículo Aéreo Não
Tripulado (VANT) genuinamente nacional.
em pauta – Out/Nov/Dez 2011
Foto: USNavy
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Rogério Rangel
C
omo imaginar o mundo contemporâneo sem computadores, internet, telefones celulares e satélites?
Essas tecnologias que fazem parte do dia a dia da
maioria das pessoas, direta ou indiretamente, há décadas,
Ut velita dolorer endaestibus. Bus pratinctur solupta con poris utem sandus.
Ur sequundamus
foram concebidas originalmente para uso em defesa militar. A necessidade de decifrar mensagens codificadas do inimigo, principalmente na Segunda Guerra, impulsionou a pesquisa de computadores e programas. Foi também a comunicação entre tropas e o imperativo de monitorar a segurança de fronteiras, por exemplo, que fomentou o desenvolvimento de satélites e de telefonia sem fio. E a internet surgiu como um programa militar americano nos anos 1960.
A tecnologia de defesa multiplica-se, adapta-se e transforma-se em inúmeras aplicações de uso diário na vida civil, desde a pesquisa de