Tecnologia bancária
A automação bancária teve seu início na década de 60, estendendo-se pelo país nas décadas de 70 e 80 com a aquisição e investimentos em equipamentos de grande porte. Já no final da década de 80, a expansão da tecnologia automatizada dos bancos, garantiu a diminuição de custos de mão-de-obra, uma vez que houve uma grande redução na quantidade de papéis a serem trabalhados, e, por conseguinte houve um aumento na produtividade, devido a expansão do mercado com a ampliação da base de clientes. A automação bancária garantiu condições dos bancos atenderem um número maior de clientes com maior eficiência e agilidade na prestação do serviço, com isso aumentando a sua rentabilidade e diminuindo seus custos. A automação bancária diminui a necessidade de trabalhadores prestando serviços nas agências bancárias, já que agora o cliente praticamente consegue executar suas tarefas sozinho, tornando-se independente em grande parte de suas necessidades. O incentivo a utilização de meios alternativos de atendimento, torna as operações bancárias menos onerosas, se comparando com as realizadas no interior das agências bancárias, e assim, diminui a necessidade de capital humano, necessário para auxiliar os clientes nos processos bancários. Conforme Luis Antonio Rodrigues, diretor setorial de Tecnologia da FEBRABAN e diretor do Itaú Unibanco, as agências irão se consolidar como canal de relacionamento entre o cliente e o banco e será usada cada vez menos para transações financeiras, isso nos indica que as agências bancárias serão cada vez mais virtuais e menos presenciais.
De acordo com Aurélio Conrado Boni, Chief Information Officer (CIO) do Bradesco, as agências bancárias nunca deixaram de existir, porém elas serão especializadas para a resolução de diversos tipos de problemas.
Conforme a pesquisa “O Setor Bancário em Números” da FEBRABAN, 46% dos brasileiros utilizam a internet para fazer transações