tecnolia
Gustavo Jungthon1, Cristian Machado Goulart1
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Faculdade de Informática de Taquara (FIT)
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Resumo. Este artigo tem como objetivo esboçar os paradigmas das diferentes linguagens de programação de computadores.
1. Introdução
Um paradigma é o que determina o ponto de vista da realidade e como se atua sobre ela, os quais são classificados quanto ao seu conceito de base, podendo ser: Imperativo, funcional, lógico, orientado a objetos e estruturado. Cada qual determina uma forma particular de abordar os problemas e de formular respectivas soluções. Além disso, uma linguagem de programação pode combinar dois ou mais paradigmas para potencializar as análises e soluções. Deste modo, cabe ao programador escolher o paradigma mais adequado para analisar e resolver cada problema.
2. Paradigmas
2.1. Paradigma Imperativo
2.1.1. Conceito
O Paradigma Imperativo é baseado na arquitetura de Von Neumann. É o primeiro paradigma a existir e até hoje é o dominante.
Esse paradigma segue o conceito de um estado e de ações que manipulam esse estado, nele encontramos procedimentos que servem de mecanismos de estruturação.
Podemos denominá-lo de procedural por incluir sub-rotinas ou procedimentos para estruturação. 2.1.2. Linguagens
Exemplos de linguagens de programação que baseiam-se no modelo imperativo:
Ada;
ALGOL;
Assembler;
Basic;
C;
Cobol;
Fortran;
Pascal;
Python;
Lua;
2.1.3. Aplicações
Exemplo:
function fatorial (n: integer):integer; var fat: integer; begin fat := 1; while (n>1) do begin fat := fat * n; n := n – 1; end; fatorial := fat; end; 2.1.4. Vantagens
As vantagens desse paradigma são: eficiência (porque embute o modelo de Von
Neumann); modelagem “natural” de aplicações do mundo real; paradigma dominante e bem estabelecido; e