Tecnicas em negociaçoes
A resposta é muito simples. Para ter poder são necessárias três coisas e o departamento de recursos humanos parece carecer de duas delas. Esses três elementos imprescindíveis são: a vontade ou interesse de exercer o poder, a habilidade para fazê-lo e uma posição na estrutura que lhe dê algum poder. O problema é que a maioria das pessoas em cargos de recursos humanos mesmo que essa afirmação não necessariamente seja de aplicação universal e haja exceções não está interessada em exercer o poder e também costuma ter pouca habilidade para fazê-lo. É verdade que têm contato com muita gente e se ocupam daquilo que se tornou uma questão crítica nas empresas: a atração e retenção do talento e a criação de uma cultura que gere vantagens competitivas. Mas, por outro lado, carecem da vontade e da habilidade necessária para potencializar sua posição estratégica para acumular mais poder.
Seguindo essa lógica, então, poderíamos dizer que o executivo de finanças não apenas ocupa uma posição estratégica que lhe permite exercer o poder, mas também tem a vontade e a habilidade necessárias para fazê-lo...
Vale a pena fazer uma observação. Muita gente de recursos humanos, pelo menos nos Estados Unidos, costuma gabar-se de como reduziu o pessoal ou de como diminuiu a proporção entre profissionais de recursos humanos e funcionários passando, por exemplo, de um encarregado de RH para cada cem funcionários para um para cada 200.
Nunca ouvi um diretor financeiro usar esse tipo de parâmetro como indicador de seu sucesso.
Em várias ocasiões, o departamento de recursos humanos participou alegremente de sua própria decapitação. O departamento financeiro e o jurídico, por sua vez, nunca se gabaram da diminuição de seu tamanho. Em