TECNICAS DE TRABALHO EM GRUPO
INTRODUÇÃO Por maior que seja a motivação do docente em incentivar a participação de seus alunos, esta somente terá efetivo sucesso se o docente souber organizar as atividades que facilitem a participação de seus alunos e, é neste momento que aparecem as técnicas de grupo. Existem várias técnicas, como veremos a seguir, o que não impede que o docente crie suas próprias técnicas de trabalho em grupo que são mais coerentes com a sua realidade. Entretanto o mais importante é que o docente tenha bem claro quais são os seus objetivos, pois para cada técnica possui uma utilidade específica de acordo com o objetivo. Devido a este fato é que não se recomenda a utilização destas técnicas sem um objetivo claramente determinado.
PHILLIPS 66 Consiste em fazer com que várias pessoas discutam um tema, durante um certo tempo, sem estudo prévio, e cheguem a uma conclusão. Esta técnica é sempre aplicada antes de uma aula expositiva ou de outra atividade de aprendizagem, com os objetivos de sensibilizar o aluno para os conteúdos a serem desenvolvidos; relembrar aprendizagens anteriores que constituam pré- requisitos desses conteúdos; e levantar opiniões e posicionamentos pessoais sobre o assunto. Na verdade, trata-se de uma técnica de mediação prévia tanto em relação a conteúdos quanto a qualidades pessoais. O número 66 (seis, seis) indica que os grupos deverão ser formados por seis pessoas que discutirão um tema proposto durante seis minutos. Existem, no entanto, outras possibilidades de composição, variando-se o número de pessoas e o tempo de discussão: Phillips 22, também conhecido como Grupo de cochicho (duas pessoas, dois minutos); Phillips 46 (quatro pessoas, seis minutos); Phillips 510 (cinco pessoas, dez minutos);... Esta técnica objetiva também ensinar aos alunos - além das atitudes referentes a desempenhos grupais desejáveis - as qualidades pessoais