Tecnicas de controle da poluição atmosférica
Poluição atmosférica é consequência, em maior parte, da ação humana, no sentido de introduzir produtos químicos e/ou tóxicos no ambiente. A queima de combustíveis fósseis – e não só ela - propicia a liberação de monóxido de carbono, que corresponde a aproximadamente 45% dos poluentes liberados em grandes metrópoles. Inodoro e incolor, o CO tem capacidade de se ligar à hemoglobina sanguínea, podendo provocar asfixia.
Consequências da poluição atmosférica para a saúde humana
Problemas de curto prazo (nos dias de alta concentração de poluentes):
- Irritação nas mucosas do nariz e dos olhos;
- Irritação na garganta (com presença de ardor e desconforto);
- Problemas respiratórios com agravamento de enfisema pulmonar e bronquite;
Problemas de médio e longo prazo (15 a 30 anos vivendo em locais com muita poluição):
- Geração de problemas pulmonares e cardiovasculares;
- Desenvolvimento de cardiopatias (doenças do coração);
- Diminuição da qualidade de vida;
- Diminuição da expectativa de vida (em até dois anos);
- Aumento das chances de desenvolver câncer, principalmente de pulmão;
- Alteração nos níveis de hormônios nos homens e na qualidade do sêmen;
- A inalação de metais pesados, presentes em áreas de muita circulação de veículos, pode provocar doenças do coração, Parkinson , Mal de Alzheimer, e distúrbio de ansiedade.
- Enfraquecimento do sistema imunológico, diminuindo o poder de ação do organismo em combater vírus, bactérias e outros microrganismos.
Técnicas de controle da poluição atmosférica
1. MEDIDAS INDIRETAS:
Impedir a geração do poluente:
• substituição de matérias-primas e reagentes: eliminação da adição de chumbo tetraetila na gasolina, uso de resina sintética ao invés de borracha na fabricação de escovas de pintura, etc.
• mudança de processos ou operação: utilização de operações contínuas automáticas, uso de sistemas completamente fechados, condensação e reutilização de vapores (indústria petrolífera), processos