Livro TGA EA Cap 3 Fontes Fixas
CAPÍTULO 3
GESTÃO DE FONTES
ESTACIONÁRIAS DE POLUIÇÃO
ATMOSFÉRICA
Paulo Sérgio Fernandes
A gestão de fontes estacionárias de poluição atmosférica engloba aspectos bastante amplos, que vão desde o planejamento para estabelecimento da localização geográfica de comunidades, núcleos industriais e sistemas viários até ações diretas sobre as fontes de emissão.
As ações adotadas na gestão da poluição atmosférica podem ser indiretas ou diretas. Como em todo tipo de gestão ambiental, as medidas de
Este capítulo trata das ações e dos recursos envolvidos na gestão de fontes estacionárias de poluição atmosférica, bem como dos mecanismos de coleta de particulados, vapores e gases, abordando a questão do monitoramento do ambiente industrial e seus aspectos conceituais e formas de realização.
caráter preventivo devem ser privilegiadas em relação àquelas de caráter corretivo; assim, deve-se procurar, sempre que possível, adotar ações indiretas para o controle da poluição atmosférica. Tais ações objetivam a eliminação da geração dos poluentes, ou pelo menos sua redução, diluição, segregação ou afastamento.
As ações diretas têm caráter corretivo, ou seja, visam ao abatimento da poluição, cuja geração não pôde ser evitada.
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Emissões Atmosféricas
3.1
AÇÕES INDIRETAS OU DE CARÁTER PREVENTIVO
PLANEJAMENTO TERRITORIAL URBANO
O planejamento territorial urbano baseia-se no princípio do afastamento geográfico entre fontes de emissão e núcleos populacionais (receptores). Contudo, a proteção da população não é o único alvo da gestão atmosférica. Assim, muitos outros fatores devem ser considerados na localização de um empreendimento potencialmente poluidor, como, por exemplo: a existência de reservas naturais, áreas agrícolas e mananciais nas proximidades; o tipo de poluente; a vazão; as características da geografia e dos ventos predominantes; e as condições de dispersão dos poluentes. Essa análise deve ser feita