ensaio sobre a cegueira espaco e romance
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Nanci Geroldo Richter
OS ESPAÇOS INFERNAIS E LABIRÍNTICOS EM
ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA
Tese de Doutorado apresentada ao
Departamento de Letras Clássicas e
Vernáculas – Área de Portuguesa
Portuguesa - para obtenção do título de
Doutor em Letras sob orientação da Profª
Drª Lílian Lopondo.
São Paulo
2007
AGRADECIMENTOS
Ao
Prof.Dr.
Duílio
Colombini
(in
memoriam), por retirar as primeiras camadas de minha catarata intelectual; à
Profa. Dra. Therezinha Coelho Zilli por continuar o tratamento e à Profa. Dra.
Lílian Lopondo por polir com esmero e dedicação minhas pupilas literárias.
A você Cezar, pela placidez no olhar e pelo entendimento desta empreitada.
A meus pais por me incentivarem no estudo. Ao Prof.Me. Elvair Grossi, mais que amigo
– irmão espiritual - pela criteriosa correção do texto.
A Deus, pela oportunidade de conhecer pessoas tão maravilhosas que me auxiliaram e me auxiliam nesta caminhada.
SUMÁRIO
1. Introdução
p.01
2. Espaços, Lugares e Não-lugares
p.06
2.1. O Espaço
p.06
2.2. Ambientação
p.08
2.3. Verticalidade e Horizontalidade
p.11
2.4. Espaço-quadro e Espaço-labirinto
p.13
2.5. Lugares e não-lugares
p.14
2.6. Função do Espaço na narrativa
p.17
3. Os espaços ínferos
p.20
3.1. O manicômio
p.20
3.2. A igreja
p.48
4. Os espaços labirínticos
p.58
4.1. A cidade, as ruas, o supermercado
5. Espaços horizontais e verticais
5.1. A casa da rapariga dos óculos escuros, do primeiro cego, do médico
p.58
p.72
p.72
6. A demonização e a autoconsciência das personagens
p.92
7. Considerações Finais
p.115
Referências
p.123
Anexos
p.131
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo a análise dos espaços e suas influências no modo de ser das personagens principais do romance Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago.
Para tanto, analisaremos as diferentes
tipologias espaciais no romance, ou seja, espaços interiores, exteriores, ínferos e labirínticos e sua