teatro
QUE QUEREMOS
THE ARTS TEACHER WE HAVE AND THE ARTS TEACHER WE WANT
Karinne Luzia Rodrigues1
RODRIGUES, K. L. O professor de arte que temos e o professor de arte que queremos. Akrópolis Umuarama, v. 16, n. 3, p. 165-170, jul./ set. 2008.
1
Especialista
em
Arte-Educação,
Arteterapeuta. Centro Universitário de
Lavras – UNILAVRAS. Professora de ArteEducação
Resumo: O presente texto representa uma breve reflexão sobre a arte aplicada à educação e suas principais propostas. Percebemos que em nome da arte são defendidas e difundidas, no Ensino Fundamental, atividades em que não há o devido respeito às formas de expressão do aluno, mas é restrita aos métodos artísticos, à educação artística e menos à educação estética. Entende-se a educação artística ligada ao fazer arte, à produção de objetos de arte. Definição esta bem distinta do que se entende por educação estética como apreciação e fruição de arte. A arte nas escolas de Ensino Fundamental é muitas vezes considerada como supérflua, por se ter esta concepção fundamentada no entendimento de que os alunos têm outras necessidades primárias no processo de escolarização, ou seja: acredita-se que as necessidades de apreensão dos conteúdos escolares básicos estão em primazia, quando comparadas com as necessidades das artes ou da liberdade.
Palavras-chave: Arte; Educação; Professor de arte.
Abstract: The present text represents a brief reflection on the arts applied to
Education and its main proposals. We perceive that on behalf of the art in Basic
Education, activities in which there is no proper respect to the pupils’ ways of expression being limited to artistic methods, to the artistic education in regard of the aesthetic education, are defended and disseminated. Artistic education is understood by being attached to making art – the work of art. This is a very distinct definition of what is understood with respect to aesthetic education