Síntese São João Crisóstomo - A Providência Divina
Filosofia 2011.2
História da Filosofia I – Pe. Paolo Cugini
Aluno – Robson Cordeiro de Almeida
Síntese
São João Crisóstomos
Da Providência de Deus
São João Crisóstomo compara aplicação das Sagradas Escrituras na vida como a recomendação de um remédio diante do mal. Só que esta tem uma eficácia maior e bem mais profunda. Mas, seus efeitos só surgem quando a palavra é acatada e desejada livre e profundamente. Diz que as causas dos males do homem está em querer ser igual a Deus, em quere conhecer os seus mistérios. É impossível chegar a isso. Deus é o ser supremo e o homem não passa de uma pobre criatura dependente do seu criador. A postura da criatura deve ser de contemplação e respeito. Por mais que se deseje o homem jamais conseguirá compreender e decifrar os mistérios divinos. Até Paulo com todo seu conhecimento, que recebeu diversas graças de Deus, se comporta como um servo.
Deus é insondável e o homem incapaz nesta vida de perscrutá-lo. Somente Jesus e o Espírito Santo viram a Deus e o conhecem. Ao cabe apenas a contemplação do mistério, pois tudo foi lhes dado, dom gratuito, isso é mais que o necessário e o suficiente para a sua realização durante a peregrinação neste mundo.
“Deus viu tudo o que tinha feito: e era muito bom”. Os homens buscam em vão investigar a criação e a emitir juízos de valores sobre ela. Coisa vã, pois seus pensamentos são limitados e inconstantes, incapazes de abarcar todo o sentido da criação. Deus criou tudo perfeitamente e conhecia a beleza da criação antes mesmo dela ser criada. Se Ele mesmo já disse que a sua obra é perfeita, porque e para que o homem emite juízos de valores? Para a sua perdição? Todas as coisas criadas têm um sentido e uma função, até mesmo as aparentemente más têm seu objetivo dado pelo Criador. Ao homem resta apenas o mesmo silencio em que fica a argila diante do escultor.
Não cabe ao homem investigar a Providência divina. Ele está