Teatro e cultura Popular
ISTITUTO DE ARTES – TEATRO E CULTURA POPULAR
RODRIGO AZEVEDO SANTOS
TEXTO – RELATÓRIO DE ATIVIDADE CAMPO - QUADRILHA
UBERLÂNDIA
2014
São múltiplos os gêneros, variados as quantidades de gêneros ou personagens, criados, pensados ou elaborados para aquele momento em especial. De certa forma fiquei encantado com a quantidade de informações que ali me apareciam desde as vestimentas ate mesmo nos trejeitos com que as pessoas ficavam dentro desses personagens que elas estavam inseridas.
De alguma forma era evidente a separação do que se era publico e do que era os artistas por assim dizer, falo artistas no sentido das pessoas que tem um foco em especial voltado para si seja por estar caracterizado em um personagem ou por estar representando um tipo, um jeito ou uma voz.
A festa que observei era uma festa comemorada e organizada por uma senhora de 76 anos de idade, feitas todos os anos para a comunidade voltada mais para o publico de crianças e adolescentes. Nesta festa mais parecida com uma comemoração dos dias das crianças tinham de tudo que se é típico de uma festa junina, doces, balas, vinhos, fogueira, pipoca, paçoca, pau de sebo, quentão dentre muitas outras coisas.
Mas uma coisa em especial me chamou a atenção, que era as canções que me levou a um espaço que a meu entendimento que tenho hoje posso dizer ser algo relacionado a religião que prefiro não classificar por não conhecer e por não compreender qual o seguimento que eles adotavam, mas que ao mesmo tempo me lembravam muito minha infância, pois dentre aqueles inúmeros personagens que eu estava vendo, alguns deles pareciam estar sendo encarnados por alguma espécie de entidade, que os transformavam ao longo da festa. Alguns deles que antes eram adultos, se transformavam em crianças brincalhonas que começavam a jogar doces, nos tiravam pra dançar, mudavam a forma de falar e outras coisas que descaracterizavam as suas reais