Teatro a Viuvinha
1° Cena
-Que nome bonito, moça.
-É Jorge... -- – Será que não poderia a acompanhar até a feira?
2° Cena
-Olá Carolina, muito bom vê-la novamente!
-Boa noite, D. Maria.
3° Cena
-O senhor aqui nestas horas...
-Certamente. Não que isso não me agrade, mas faz tempo que isto não me ocorre.
- Então... Diga do que se trata!
-Não o aprova, Sr. Almeida?
-Diga-me.
-Isto é de se impressionar.
-Sim, senhor; graças a sua inteligência está tudo em perfeito estado.
-Para vergonha minha, é verdade!
-Alguma vez já lhe neguei?
-Tudo.
-Jorge silêncio com cara de desânimo-
-Ainda tenho a casa comercial.
- Não me parece...
-E qual é?
-O que me resta, Sr. Almeida?
-E...
Jorge se deixa cair sobre a cadeira com desânimo.
-Estou pobre. –Mas, não há problema. Sou trabalhador, hei de fazer fortuna assim como meu pai!
-O senhor dúvida? Meu passado, te da direito de fazê-lo, mas um dia lhe provarei de que sou capaz do contrário! E assim, mostrarei que mereço tua auto-estima!
-À noite, me inspirarei.
-Não é preciso ser negociante para compreender o que é honra e probidade.
-Adeus, senhor.
-Carolina!...
-Seria matá-la!
4° Cena
-Não.
6° Cena
-S-sim, padre.
-É... Pensar.
--
- Tudo ótimo Carolina.
- É... Um drink Carolina. Um drink que servi para você...
9° Cena
- Seriamente?
- Então amanhã...
- Obrigado!
- Não, acompanho-te até lá, mas às quatro horas tenho de estar em casa.
- É uma especulação que algum dia te explicarei, Henrique, e na qual quero ganhar.
-Por quê?
-Não, não sabia!
- E esse filho, o que fez?
- Conheces a moça?
- Não, não vi ninguém...
10° Cena
- Confesso que não esperava.
-O senhor não ia entrar?
- Como assim?
- Não, senhor; é justo. O que possuo atualmente consegui com o esforço de todo o trabalho que tive durante esses cinco anos, me esforcei muito para chegar aonde cheguei hoje. Isso é um depósito que Deus me confia, não só para pagar as dívidas de meu pai, como também a