Teatro sobre Educação Bancária

Teatro Gintecamp
(O locutor sai de seu lugar, pega uma cadeira e se senta em frente ao palco com um livro aberto no colo).
Locutor: Era uma vez uma cidadezinha. Nessa cidade existia uma escola e nessa escola existiam professoras e alunos. Todas as professoras dessa escola lecionavam do mesmo modo, eram ríspidas, ensinavam por ter que ensinar, viam essa forma como a única verdade no mundo e não tinham amor por sua profissão. (enquanto isso os alunos e a professora vão entrando e montando o cenário com carteiras)
Professora 1 (á um aluno): Quanto é 2x5?
Aluno 1: 13?
Professora 1 ( bate com uma régua na carteira): Não, você vai copiar a tabuada do dois dez vezes até amanhã para ver se aprende.
(A professora anda pela sala, como uma inspetora enquanto os alunos fazem uma prova).
Locutor: É logo vemos que a vida desses alunos não deve ser lá muito boa.
(Catarina vem andando e cutuca o ombro do locutor, alunos e professora 1 saem do palco).
Catarina: Olha eu acho que seria, se não fosse por mim!
Locutor: Ah é verdade! Tinha me esquecido de você! Essa é Catarina Roque e ela também de aula nessa escola, mas ela é diferente das outras professoras, ela gosta do que faz, gosta de ensinar e acima de tudo, gosta de ver seus alunos aprendendo. Ela é muito diferente das outras professoras, as pessoas a acham até meio maluca por causa do seu jeito de ensinar as crianças. Vamos dar uma olhadinha?
(Catarina e seus alunos sobem ao palco)
Catarina: Estão todos aqui?
Todos os alunos: Sim, Dona Cat!
Catarina: Ótimo, então a chamada esta feita! Vocês fizeram o dever de casa?
Aluno 2: Que dever pro? A senhora não passa dever de casa, esqueceu?
Catarina: Hum, é verdade. Se eu passasse dever de casa quando é que vocês iam brincar né?
Locutor: É já deu pra ver como é a Dona Cat, mas não é só o fato de ela não passar lições para serem feitas em casa que a tornava diferente, era seu jeito todo especial de dar aulas que o fazia, um jeito que não só ensinava, mas também