Teatro municipal do rio de janeiro
A restauração da cobertura do Teatro Municipal do Rio de Janeiro – Material analisado: Cobre
Um dos mais imponentes e belos prédios do Rio de Janeiro, o Theatro Municipal foi inaugurado em 14 de julho de 1909 pelo então presidente Nilo Peçanha. Erguido de frente para a Praça Floriano, conhecida como Cinelândia, no centro da cidade, o Theatro Municipal é a principal casa de espetáculos do Brasil e uma das mais importantes da América do Sul. Sua história é fascinante e se mistura com a trajetória da cultura do País. Trabalharam na obra pintores famosos, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli. O espaço inicial tinha capacidade para 1.739 espectadores e levou quase 5 anos para ficar totalmente ponto.
O projeto arquitetônico, de estilo eclético, é de autoria de Francisco Oliveira Passos, com a colaboração de Charles Garnier. O desenho do prédio foi inspirado no da Ópera de Paris. Todo o material na construção foi importado da Europa: mármores, ônix, bronze, cristais, espelhos, mosaicos, vitrais, maquinaria do palco. O Teatro ostenta uma ornamentação requintada com bronzes dourados, vitrais, lustres de cristal, mosaicos, colunatas e escadarias de mármore. As grades dos salões foram projetadas em estilo “Art Noveau”. Dentre os materiais metálicos presentes na cobertura do teatro estão o bronze, ferro, o cobre, ouro etc.
O cobre é um material largamente utilizado pelo homem tanto na composição de edifícios quanto em peças artísticas. E ainda na agropecuária, o sulfato de cobre é usado no controle de fungos, correção de solos, estimulante de crescimento de animais (porcos e galinhas). Já na indústria química é usado como reagente e equipamento como trocadores de calor, aquecedores, evaporadores e colunas de destilação.
O cobre é um metal de transição na tabela periódica. Principais propriedades: - Boa ductibilidade, - Maleabilidade (capacidade de resistência de suportar deformações físicas sem se romper), - Alta condução térmica e elétrica,