Teatro Grego
O teatro grego teve sua origem por volta do século VI a.C. começou a tomar forma a partir da evolução de cerimonias dionisíacos, onde se faziam homenagens ao Deus do vinho, Dionísio ou Baco. A cada nova safra de uva, eram organizadas festas de agradecimento ao deus, em forma de procissões. Com o passar do tempo às procissões, que se chamavam de “Ditirambos”, foram ficando cada vez mais elaboradas, assim aparecendo os “Diretores do Coro”, que eram os organizadores destas procissões. Nessas procissões os participantes cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio. Nas procissões urbanas se reuniam em média umas 20 mil pessoas, um número maior do que se aparecia em procissões campestres.
O primeiro diretor de Coro que se teve foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Pisístrato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis introduziu nas procissões o uso de mascaras, elas facilitavam o entendimento da cena pelo povo, já que pelo grande número de pessoas era impossível que todos eles conseguissem escutar os relatos, as mascaras ajudavam-nos a intender o sentimento da cena. O Coro era composto pelos narradores de história, que relatavam as histórias dos personagens, através de canções, danças e representações. Ele era a pessoa intermediária entre o ator e a plateia, ele trazia os pensamentos e sentimentos à tona, e também eram eles quem trazia as conclusões das peças. Também poderia haver o Corifeu, que era um representante do coro que se comunicava com a plateia sobre o acontecimento.
Em uma dessas procissões, Téspis inovou em subir em um altar, para responder ao coro, em seguida Téspis fez se passar por Dionísio, fingindo que o espirito dele tomara seu corpo, e assim, tornou-se também o primeiro respondedor do coro. Em razão disso surgiram também os primeiros diálogos, e Téspis se tornou o primeiro ator grego.
Referências