Avaliação dos processos perceptuais e atencionais de crianças com dificuldades de aprendizagem e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). No ano de 1902 o oftalmologista George Frederi Still, concentrou-se em estudar crianças agitadas, agressivas e desafiadoras. Nessa ocasião achavam que a causa poderia ser de origem biológica, ou genética (NIETO, 2014). Mais tarde, no ano de 1987, denominou-se TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), segundo o DSM- IV ( Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Muitas são as hipóteses sobre a causa dessa psicopatologia como: problemas durante a gravidez, complicações perinatais, ingestão de álcool, utilização de drogas, fumo durante a gravidez, infecção do sistema nervoso central na primeira infância, efeitos colaterais de certas medicações, causas ambientais. No entanto, alguns profissionais acreditam em um tratamento medicamentoso. A mídia vem mostrando ao longo dos tempos o uso descontrolados de medicações em crianças com diagnóstico duvidoso de TDAH. O resultado de alguns diagnósticos precoces e duvidosos, são: crianças em sala de aula ou em seus lares, dopadas e perdendo o contato com o mundo externo e consequentemente, perdendo a saúde e a infância. Por outro lado vale salientar que o uso indevido de medição pode gerar um conjunto de implicações, pois existem subtipos de TDAH. Vale lembrar que, muitos pesquisadores se referem ao TDAH como um distúrbio neurobiológico por isso, é importante não confundir a hiperatividade com crianças agitadas. O hiperativo trás consigo uma inquietação motora excessiva e agressiva. Não devemos confundir com indisciplina, falta de limites, transtorno de personalidade antissocial ou ansiedade. O TDAH atinge cerca de 3 a 5% da população escolar infantil, e ocasiona baixo rendimento escolar, baixa autoestima e dificuldade de relacionamento entre colegas (SMITH e STRICK, 2001). Tendo uma incidência maior em meninos,