TDAH
1.1 Conceito O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem sido um dos temas mais estudados em crianças em idade escolar, acompanhado do encaminhamento aos serviços de saúde para o seu diagnóstico.
As diversas informações veiculadas na mídia tornaram os sintomas de TDAH mais conhecidos entre a população em geral, impulsionando o surgimento de associações de pacientes (ABDA – Associação Brasileira de Déficit de Atenção) e a busca de esclarecimento das dúvidas e mitos, pelos vários campos do conhecimento (médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, pedagogos, familiares e os próprios portadores do TDAH).
Na última década, um grande número de pesquisas científicas permitiu mais conhecimentos sobre esse transtorno, que não é mais considerado como comportamento inconveniente, ou falta de educação, pois esse transtorno causa comprometimento funcional na vida profissional, acadêmica e de relacionamento.
O TDAH é um transtorno que parece resultar de uma combinação de fatores genéticos (podendo ser hereditário), biológicos (neurobiológico), substâncias ingeridas na gravidez, sofrimento fetal, ambientais e sociais que surge na infância e pode persistir na vida adulta, acompanhando-o por toda a vida. Ele se caracteriza por sintomas de: desatenção, inquietude e impulsividade, também chamado de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).
Segundo a Associação Médica Americana, apud MATTOS (2001),
O TDAH se associa a comorbidade potencial (aparecimento de outros problemas associados) e comprometimento funcional significativo (prejudica a pessoa nas esferas social, profissional, etc.), além de problemas emocionais em etapas subseqüentes da vida.
De acordo com a ABDA, estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição