TDAH
Alexandre Falconelli da Costa
Ana Luisa Lopes
Cássio Giuseppe Romagnani
Isabella Sprengel
Juliana Huber Rodrigues da Silva
Introdução:
Já tivesse dificuldade para concentrar em coisas que não te interessam; um problema com prazos ou a dificuldade de terminar de ler aquele livro que faz tempo que começaste? Na sociedade de hoje em dia, falta de atenção e foco virou doença.
O transtorno de déficit de atenção pode ser considerado um dos transtornos mais polêmicos atualmente na sociedade brasileira, envolvendo problemas sociais, políticos e culturais. Já sendo uma cultura de hipocondria com alto nível de uso e abuso de medicamentos, enfrentamos agora os aspectos sociais de crianças com dificuldades de aprendizagem e hiperatividade de ser um problema biológico do que um social.
Pesquisas mostram que, em média, 67% de crianças diagnosticadas com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) continuam tendo os sintomas quando adultos, interferindo na vida acadêmica, profissional, afetiva e social. A avaliação precoce e o tratamento adequado podem reduzir os sintomas significativamente.
Muitas vezes os sintomas só são percebidos quando a criança se encontra em um ponto mais avançado do ensino fundamental, como terceira ou quarta serie, quando o uso das funções executadas como planejamento, organização e persistência de foco atencional são mais necessárias( Rohde et al., 2004).Este transtorno é considerado um dos três mais comuns no dia a dia do profissional da saúde como do escolar (Althoff,Rettew,&Hudziak,2003).Sua prevalência é estimada em 3 a 6% da população infantil geral (APA, 2002; Rohde & Ketzer, 1997), mas outros estudos (Barbaresi et al. 2002; Guardiola, Fuchs, & Rotta, 2000; Vasconcellos, Werner Jr., Malheiros, Lima, Santos, & Barbosa, 2003) encontraram índices de prevalência com ampla variância (de 3 a 26%) no mesmo tipo de população.
Com isso vemos a importância do