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VAREJO DE LUXO

Quando falamos de uma loja popular estamos falando em preços e promoções, mas o conceito primordial de qualquer loja dentro deste perfil é: criar a sensação de oportunidade única. Fisgar o cliente com a sensação do agora ou nunca.
Quando falamos de varejo popular também falamos em pilhas de produtos, que é o aspecto da potência, ou seja, na cabeça do consumidor se a empresa compra mais é porque é especialista no produto logo vende por um preço mais barato.
Mas e quando falamos de lojas de luxo? Do que exatamente estamos falando?
Se em uma loja popular utilizamos o conceito de potência, em uma loja de luxo utilizamos o conceito chave de exclusividade.
A principal diferença é que enquanto o público popular busca por ofertas e oportunidades, o consumidor de luxo busca por peças diferenciadas, exclusivas e únicas, além da qualidade inquestionável.
No momento da exposição de uma peça de roupa na loja, por exemplo, é exposta apenas uma peça ao invés de 30 do mesmo modelo. Muitas vezes esta peça é colocada em lugar de destaque com iluminação focada agregando ainda mais valor e conceito ao produto.
A entrada destas lojas é restrita e selecionam, de certa forma, quem tem pretensão de entrar. O que não significa que você seria barrado se tentasse, mas você só se sente à vontade de entrar quando têm a real intenção de comprar e possui capacidade para consumir os produtos daquela loja.
O conceito de oferta também é bem menor, quando não nulo, no varejo do luxo. A oferta é administrada de forma muito cuidadosa para não depreciar os produtos e por conseqüência a marca. Quando expostas oferecem valores ainda muito acima dos produtos similares da concorrência mais popular.
À medida que a idéia de luxo vai se modificando, os profissionais de marketing responsáveis por produtos mais sofisticados enfrentam o desafio de preservar a exclusividade da marca e, ao mesmo tempo, aumentar as vendas.
A definição de estilo de vida luxuoso remetia à velha Palm Beach,