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Durante a Guerra da Criméia, em 1800, Florence Nightingale atentou a enfermagem para o cuidado com os clientes graves, ao colocá-los em uma situação que promovesse o cuidado imediato e a observação constante. Sendo assim, iniciou-se a preocupação da enfermagem em organizar os clientes por grau de complexidade. Os clientes classificados em alto grau de complexidade receberam um atendimento diferenciado, sendo colocados próximos ao posto de enfermagem e em quartos especializados, de acordo com a patologia. (1)
Na década de 1950, em Boston e São Francisco (EUA) houve um aumento significativo da demanda de cirurgias cardíacas, que contribuíram para o surgimento de unidades especiais para esses clientes que necessitavam de atendimento especializado após esse tipo de cirurgia. (2)
Nesse mesmo período outros fatores contribuíram para o surgimento de unidades para atendimento especializado e, que passaram a ser chamadas de Unidades de Terapia Intensiva (UTI´s): (2,3) * A epidemia de 1952 em Copenhagem relacionada a problemas respiratórios fazendo com que fosse adotada a moderna Unidade de Terapia Intensiva no Hospital Blegdam; (2,3) * A descoberta feita pelos cardiologistas nos anos 1960 que reduziu muito as taxas de mortalidade dos clientes com disritmias através de um monitoramento cardíaco cuidadoso e um tratamento agressivo ao início das mesmas; (2,3) * O desenvolvimento de unidades neonatais de cuidados intensivos, para que houvesse um cuidado especial de prematuros. (2,3) A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foi implantada no Brasil no início da década de 1970, no período chamado de “milagre econômico”, quando a política se preocupava em modernizar e desenvolver sua tecnologia e métodos diagnósticos e de terapêutica. (1)
Contudo, há relatos de que as primeiras UTI´s no Brasil surgiram no Hospital do Servidor do Estado do Rio de Janeiro em 1960 e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em