Ácido úrico
PRINCÍPIO DE AÇÃO
Metodologia: Enzimático Colorimétrico (UOD-PAP).
A determinação enzimática do Ácido Úrico é feita de acordo com as seguintes reações:
Ácido Úrico + 2 H2O Uricase Alantoína + CO2 + H2O2
2 H2O2 + DHBS + 4-Aminoantipirina Peroxidase Cromógeno cereja + 4 H2O
A intensidade da cor cereja formada é diretamente proporcional à concentração de Ácido Úrico na amostra.
APLICAÇÃO CLÍNICA
O Ácido Úrico é o produto final do metabolismo dos ácidos nucléicos e purinas. Sua concentração nos líquidos orgânicos depende do balanço entre a produção e a eliminação através dos rins, sendo produzidos cerca de 400 mg diários.
A característica bioquímica e a condição básica para o diagnóstico da gota são a hiperuricemia. Do ponto de vista epidemiológico, níveis de Ácido Úrico superiores a 7 mg/dL podem indicar elevado risco de artrite gotosa ou nefrolitíase.
A concentração de Ácido Úrico plasmático está elevada em várias outras condições clínicas como : na insuficiência renal, insuficiência cardíaca congestiva, toxemia de gravidez (eclâmpsia), leucemias e linfomas, cetoacidose, síndrome de Down. É freqüente a observação de hiperuricemia associada a fatores como obesidade, hipertrigliceridemia, hipertensão arterial, diabetes mellitus.
Níveis reduzidos de Ácido Úrico são observados na síndrome de Fanconi, doença de Wilson e em pacientes tratados com alopurinol, corticóides, ACTH e fenilbutazona.
AMOSTRA
Preparo do Paciente
Colher sangue pela manhã após jejum de 8 horas, salvo orientações médicas.
Amostras utilizadas
Soro obtido livre de hemólise, plasma (colhido com heparina ou EDTA) e urina.
Estabilidade e armazenamento da amostra
O analito é estável no plasma, soro ou urina. O analito é estável no soro, plasma ou urina por 3 dias entre 2 e 8 ºC e 7 dias a 10 ºC negativos.
Volume ideal utilizado para análise
(Definir o volume ideal a ser encaminhado para análise).
Volume mínimo utilizado para análise