Relatorio ácido úrico
O ácido úrico é o principal produto do catabolismo das bases purínicas (adenina e guanina) sendo formada, principalmente no fígado, a partir da xantina pela ação da enzima xantina oxidase. Quase todo o ácido úrico no plasma está na forma de urato monossódico. As bases purínicas, adenina e guanina, os nucleosídeos e os nucleotídeos estão presentes nos ácidos nucléicos e outros compostos metabolicamente importantes (ex.: AMP, ATP). São inicialmente obtidos a partir da dieta, mas também são sintetizados in vivo [1].
A determinação do ácido úrico por métodos enzimáticos combina a elevada especificidade de ação das enzimas com a simplicidade operacional envolvida. O método é facilmente automatizável, adaptando-se a todos os analisadores automáticos disponíveis. No presente método, o ácido úrico da amostra sofre a ação da uricase, na presença de oxigênio, produzindo alantoína e peróxido de hidrogênio; este, em presença de um reagente fenólico (TOOS) e de 4- aminoantipirina sofre a ação da peroxidase produzindo um composto violáceo (quinonimina) com máximo de absorção em 540 nm [2].
E teste é importante para detectar níveis elevados de ácido úrico, que pode ser um sinal de gota, ou para controlar os níveis de ácido úrico, em casos de tratamento com quimioterapia ou radioterapia. Os níveis de ácido úrico mais elevados do que o normal significa que o organismo não é capaz de controlar corretamente a degradação das purinas. O médico deve investigar se a causa se deve a produção excessiva de ácido úrico, ou se o organismo não é capaz de eliminá-lo. O aumento da concentração de ácido úrico pode condicionar a formação de cristais nas articulações, conduzindo à sua inflamação e dor característica da gota. O ácido úrico também pode formar cristais ou pedras renais que podem afetar os rins [3].
2 OBJETIVO
Determinar através do sistema enzimático o ácido úrico, por reação de ponto final em amostras de sangue, urina e líquidos (amniótico e sinovial).
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