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O estereótipo esta em nossas vidas a todo instante, podemos perceber ele em várias situações, principalmente em propagandas, revistas, cartazes, nos estágios foi onde pude perceber o quanto às crianças são limitadas por desenhos estereotipados. Os estudos e recursos visuais investigados destacam-se a preocupação com os estereótipos, pois se sabe que, por meio das imagens as crianças constroem significados e entendem a realidade social. Podemos ver que no dicionário o estereótipo é uma fôrma obtida através da estereotipia. Nas aulas de arte é onde ocorre a estereotipagem, pois as crianças recebem desenhos prontos, somente para pintar, isso faz com que eles se limitem. Mas será que os desenhos estereotipado podem interferir na cultura visual na educação infantil? Segundo Vygotsky (1984 apud REGO, 1995), as funções psicológicas do homem têm origem nas suas relações com a sociedade, seu contexto cultural e social. Por meio destas relações várias internalizações ocorrem favorecendo a constituição da linguagem.
Segundo Gentile a criança é levada ao conhecimento a todo instante, a indústria cultural tem feito com que presencie diferentes representações visuais. Atualmente, existem diferentes imagens que passam muito rápido, às quais a criança fica exposta, tais como: videogame, televisão, cinema e outras que fazem parte do universo infantil. Por meio destas imagens criam-se sensações, emoções e até mesmo à identificação com algum personagem animado (GENTILE, 2003).
A criança assimila muito rápido as coisas que vê e isso ajuda muito no seu desenvolvimento, porém o visual que as crianças tem visto são objetos, repetitivos com traços parecidos o que tem causado uma falta de imaginação, por estar tudo pronto. Martins, Picosque e Guerra (1998, p. 74) afirmam que “da mesma maneira que para ler os livros precisamos decodificar letras, sílabas, dominar a gramática, enfim, ser alfabetizados nessa língua, o mesmo acontece com a arte.” Dessa forma a arte