TCC 1 Final
O Brasil a partir da década dos anos 60 escolheu uma representação de mobilidade centrada no uso de automóvel. A partir desse período deu-se o início a um processo que transformou as vias públicas em um bem necessário financiado pela sociedade e apropriado em mais de 90% pelo automóvel – simbolizando o desenvolvimento e o avanço tecnológico (MDT, 2003). Desse modo as cidades colocaram de formas e dimensões que ultrapassaram a escala humana. E o veículo de uso particular, considerou-se indispensável por oferecer condições de conforto e privacidade nos deslocamentos (Ferraz & Torres, 2004). Contudo, a representação desse modelo de planejamento adotado nem sempre apresenta uma garantia de mobilidade elevada, pois nas grandes cidades pode-se perceber que o fluxo desordenado de automóveis gera obstrução no trânsito com falta de mobilidade para todos.
De acordo com o Ministério da Cidade (2005), As cidades surgiram da necessidade a troca de bens e serviços, além da cultura e conhecimento entre seus habitantes, porém só existe essa possibilidade com as condições adequadas de mobilidade. Dessa maneira, a mobilidade urbana é um atributo das cidades que corresponde na facilidade de deslocar as pessoas e bens na área urbana. Tratando-se apenas do termo mobilidade, Vasconcellos (2000) o define como um atributo associado às pessoas e aos bens; correspondem às diferentes respostas dadas por indivíduos e agentes econômicos às suas necessidades de deslocamento, consideradas as dimensões dos espaços urbanos e a complexidade nele desenvolvida.
Diante dos grandes e graves problemas de transporte e a condição que as cidades têm de promover mobilidade urbana, foi perceptível que tratar de mobilidade não se trata exclusivamente a transporte e trânsito, é pensar na maneira de deslocar as pessoas de acordo com suas necessidades. Então, novas abordagens para um bom planejamento que não só enfatizam o transporte e transito, mas havendo como principio a