Taylorismo e fordismo

Apresentação
No início do século XX, foi desenvolvida a chamada Escola da Administração Científica que buscava, inicialmente, a eficiência na indústria através da racionalização do trabalho operário.
A Administração científica é uma abordagem de baixo para cima (operário → supervisor → gerente) e das partes (operários e cargos) para o todo (organização empresarial). Trata-se da atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa e o tempo padrão estipulado para sua realização. Todo esse cuidado minucioso e cheio de detalhes, tornou possível a especialização do operário e o reagrupamento dos movimentos, operações, tarefas e cargos. Dessa forma, passa a se constituir a Organização Racional do Trabalho (ORT). Surge assim o movimento taylorista.
A ORT estava baseada em uma análise racional de trabalho, onde o homem era cronometrado em cada fase do trabalho evitando-se, assim, movimentos inúteis e longos. Pode-se afirmar que a ORT consistia nos seguintes aspectos:

Análise do trabalho e estudo de tempos e movimentos; Estudo da fadiga humana, Divisão do trabalho e especialização do operário; Desenho de cargos e tarefas; Incentivos salariais e prêmios de produção; Condições de trabalho; Padronização; Supervisão funcional.

Taylorismo
O movimento taylorista foi desenvolvido pelo engenheiro e economista americano Frederick W. Taylor (1856 – 1915) e caracterizava-se pela racionalização do trabalho. O taylorismo recebeu esse nome por se tratar de um método de planejamento e controle dos tempos e movimentos no trabalho.
Na época, o sistema que vigorava era o de pagamento por peça ou por tarefa. Os patrões procuravam ganhar o máximo na hora de fixar o preço da tarefa, ao passo que os operários reduziam o ritmo da produção para compensar o pagamento por peça determinado pelos patrões. Diante disso, Taylor passou a estudar o problema de produção a fim de encontrar uma solução que atendesse tanto aos patrões