Taylorismo e Fordismo
A revolução industrial, que teve início no século XVIII na Inglaterra, contou com a mecanização dos sistemas de produção. O que antes era produzido integralmente por artesãos, cientes do valor, do tempo gasto e da habilidade requerida na fabricação de certo produto, dará lugar ao trabalho assalariado, especializado - pago para exercer uma determinada função, que nem sempre corresponde ao valor daquilo que ele é capaz de produzir – e com o uso de máquinas. Consolidando assim, o capitalismo. Durante o século XX, outras ideias trouxeram diferentes aspectos ao capitalismo, como o taylorismo, de Frederick Winslow Taylor e o fordismo, de Henry Ford.
O Taylorismo pode ser chamado também de “técnica de gestão”, no qual a “ideia fundamental de organização é o de uma especialização extrema de todas as funções e atividades” (p. 36). O que difere esse sistema de organização de seus antecessores, é que este, depois de implantado, fica a cargo da administração da empresa e apenas dela. Frederick Taylor, um engenheiro mecânico estadunidense, foi quem notou que se os empregadores esperassem que apenas as “iniciativas” dos trabalhadores gerassem lucros cada vez maiores, a fábrica acabaria por não lucrar o suficiente. Foi quando ele pensou que a solução para tal problema seria a divisão de responsabilidades e tarefas, na qual aos executores de tais trabalhos, fossem delegadas apenas as atividades estritamente necessárias, dentro de normas muito rígidas, desde os gestos físicos, operações intelectuais e conduta pessoal. Tais tarefas eram desenvolvidas, analisadas e passadas por outros, que se tornaram a gerência, que deveriam se ocupar apenas em pensar, enquanto os operários deveriam apenas trabalhar. E deveriam executá-las com uma sequência e em um tempo pré programado.
No início da década de 1970, as indústrias automobilísticas incorporaram ao modelo taylorista novos dispositivos organizacionais e tecnológicos, sendo essa nova fase chamada de fordismo.