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Quando Sloan entrou na empresa, a GM estava à beira da falência, muito endividada e com a produção entrando e colapso. Ela era um emaranhado de negócios dispersos e desordenados.
Para Sloan, dois problemas críticos deveriam ser resolvidos para superar Ford e ter sucesso na produção em massa: profissionalizar a administração e modificar o produto básico oferecido pela Ford.
Para resolver o problema da administração, Sloan criou divisões descentralizadas e as transformou em centros de lucro. Cada divisão produzia um componente como baterias, caixas de direção, carburadores, etc. Estes centros eram administrados pelo quartel general que recebia, em intervalos regulares de tempo, relatórios detalhados sobre vendas, participação no mercado, estoques, lucros e perdas e orçamentos de capital.
Com isso, Sloan resolveu os problemas que dificultaram a expansão da produção em massa. Surgiram especialistas em administração financeira e marketing, dividindo ainda mais o trabalho a nível executivo.
A maneira adotada para organizar a GM tornou-se modelo para quase todas as empresas por todo o século XX. A General Motors foi dividida em unidades autônomas que ficaram sujeitas apenas ao controle financeiro e político de uma pequena equipe central.
Enquanto Henry Ford dizia que o consumidor poderia comprar qualquer carro desde que fosse um Ford preto, Sloan adotou a estratégia de um carro "para cada bolso e propósito". Sua linha ia do aristocrático Cadillac ao proletário Chevrolet. Resultado: em 1940, a GM alcançou o topo do mercado, com 47,5% das vendas, uma posição que seu concorrente não mais recuperaria.
Parte da saga de Sloan à frente da GM foi contada em seu livro Minha Vida na General Motors. De acordo com Bill Gates, a obra "provavelmente a melhor