Taylor e a administração cientifica
Frederick Taylor foi o criador e participante mais destacado do movimento da Administração Científica. Nasceu em 1.856, na Pensilvânia. Tornou-se trabalhador manual, apesar de ter sido aprovado para a Escola de Direito de Harvard. Segundo seus biógrafos, Taylor tomou essa decisão, pois os estudos prejudicaram sua visão.
Trabalhou para uma empresa fabricante de bombas hidráulicas onde começou a observar o que achava má administração. Em 1.878, retomou os estudos, desta vez em engenharia; obteve o título de mestre em 1.883. Começou a desenvolver, também, os primeiros de uma série de muitos aprimoramentos técnicos.
Foi na Midvale que observou os problemas das operações fabris que podemos encontrar em algumas empresas até hoje. Por exemplo:
· A administração não tinha noção clara da divisão de suas responsabilidades com o trabalhador.
· Não havia incentivos para melhorar o desempenho do trabalhador.
· Muitos trabalhadores não cumpriam suas responsabilidades.
· As decisões dos administradores baseavam-se na intuição e no palpite.
· Não havia integração entre os departamentos da empresa.
· Os trabalhadores eram colocados em tarefas para as quais não tinham aptidão.
· Os gerentes pareciam ignorar que a excelência no desempenho significava recompensas tanto para eles próprios quanto para a mão-de-obra.
· Havia conflitos entre capatazes e operários a respeito da quantidade da produção.
Taylor procurou resolver esses e outros problemas que eram e continuam sendo comuns nas empresas. Desenvolvendo através de suas observações e experiências, seu sistema de administração de tarefas ou também como sistema de Taylor, taylorismo e, finalmente, administração científica.
A administração científica é um sistema que economiza trabalho produzindo mais em menos tempo.
Em 1.893, Taylor foi contratado para trabalhar exclusivamente na Bethlehem Steel (uma das grandes siderúrgicas, com 400