Taxidermia
A técnica da Taxidermia consiste em conservar animais mortos, despojados de vísceras e esqueletos, utilizando basicamente a pele curtida. Do grego taxis, que significa movimento e derma, que significa pele. A taxidermia não é uma mera reprodução do animal, é a arte de reconstituí-lo como se estivesse em seu habitat natural, imitando, inclusive, seus hábitos e movimentos. Talvez tenha sido utilizada até mesmo pelos antigos egípcios. Desde o século passado, o crescente interesse dos naturalistas pela preservação de valiosos espécimes para estudo rapidamente foi progredindo alcançando desta forma até as últimas décadas um quase inacreditável perfeccionismo nos materiais e métodos utilizados. Diversos avanços realizados na área foram acompanhando as necessidades e tendências de exibições de museus de História Natural. Desta forma, a Taxidermia pretende lhes dar uma aparência realística, como se estivessem realmente vivos e com o melhor aspecto natural possível.
Taxidermia Científica – técnica de montagem voltada para preparar animais que serão utilizados em catalogações de espécies e estudos científicos em universidades, museus e centro de excelência. Nesta modalidade o animal é disposto com os seus membros distendidos longitudinalmente, posicionando-se o crânio (já limpo) ao lado da peça. Depois de pronto, são mantidos em gavetas ou armários.
Taxidermia Artística - técnica de montagem para preparar animais destinados a exposições em museus e eventos relacionados com Ciência e o Meio Ambiente. Nesta modalidade a peça é montada em posições que simulem o estado natural do animal (lembrando o movimento ou o repouso) e se possível, inserida dentro de um cenário que reproduza o seu bioma (Diorama).
Osteotécnica – montagem de estrutura esquelética utilizada ou não quando o estado de conservação do animal não possibilita a montagem científica ou artística. A técnica também é usada para realizar o estudo