Taxa selic
O cenário econômico atual do Brasil é de uma constante luta para alcançar a meta de inflação de 2014 que de acordo com o CMN (Conselho Monetário Nacional) deve ser de 4,5% com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o COPOM (Comitê de Política Monetária) vem tomando medidas que visem alcança-la, utilizando como instrumento primário à taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) que é a taxa básica de juros da economia brasileira, estabelecida como parâmetro de referencia para as diversas taxa existentes. O governo vem realizando reajustes tendo em vista uma reação no índice de inflação do país, que é responsável por demonstrar o aumento contínuo e generalizado nos preços, pois existe hoje um consenso sobre as vantagens da estabilidade de preços, sendo esta responsável pela condição necessária para que possa haver crescimento autossustentado.
Os reajustes na taxa Selic objetivam a contração do poder aquisitivo dos consumidores internos e proporciona uma atratividade para capital externo por viabilizar a taxa de lucro, tendo em vista que os títulos públicos podem ser indexados à taxa Selic. Na ultima reunião do dia 28 de maio de 2014, ocorreu o encerramento o ciclo de aumento continuo na taxa que se manteve em 11% a.a., está decisão segundo Ilan Goldfajn, Economista Chefe do Banco Itaú "O comunicado pós-reunião incluiu a expressão "no momento", o que, a nosso ver, deixa a porta aberta para novos aumentos de taxas de juros no futuro". O fim do ciclo é atribuído a possível tendência de estabilidade dos preços dentro do que é esperado para este ano, é possível concluir que se houver um aumento no nível inflacionário do país, poderá levar a um possível aumento da taxa Selic.
Pode-se constatar que a busca para alcançar a meta de inflação associada ao aumenta continuo da taxa Selic, proporciona impactos no crescimento econômico do país, fazendo com que os setores