Taxa Selic
Economia
- Qual tem sido a trajetória recente da taxa Selic no Brasil? Quais são os impactos (positivos/negativos) dessa política? A taxa Selic no Brasil é considerada uma taxa básica, por ser de curto prazo e refletir o risco do Governo, sempre foi a referência para definir os juros no país, e consequentemente definir a própria economia geral. Por essas razões essa taxa não é fixa, tendo seus altos e baixos e sendo sempre determinado pelo COPOM, que no final de 2013 aumentou a Taxa Selic em 0,5%, chegando a 10% ao ano. Segundo economistas, o aumento está relacionado com os esforços do Banco Central em reduzir e controlar a inflação, para que em 2014 ela possa ficar dentro da meta estabelecida. Ao observarmos o histórico da taxa Selic a partir de Maio de 2013, podemos notar um aumento constante, com uma porcentagem ao ano de 8,0% até chegar a Janeiro de 2014 com 10,5% ao ano. Em anos anteriores era possível notar uma oscilação nas porcentagens, com acréscimos e decréscimos mensais, o que nos últimos meses não vem ocorrendo.
Por ser a base de definição da economia brasileira, a taxa Selic acaba impactando todas as áreas. Como os juros ficam mais altos com o aumento da taxa, o consumidor fica desestimulado a comprar, favorecendo assim a queda inflacionária. Com a diminuição do consumo muitas empresas e até mesmo os próprios consumidores acabam sendo prejudicados. O mesmo ocorre na Bolsa de valores, que estando ligada ao consumo, muitos investidores internos deixam de aplicar seu dinheiro em ações onde o risco acaba sendo maior. Além disso, há também o aumento da dívida pública do Brasil, já que metade desta está atrelada aos juros definidos pela taxa Selic. Como no Brasil a dívida pública é alta em relação ao PIB, acabam sendo necessários juros mais altos para abater os números, o que forma um ciclo vicioso.
Por outro lado, com a taxa Selic em alta, o valor do dólar tende a diminuir, pois juros maiores acabam favorecendo aplicações de